Outro dia ouvi
uma estória que achei bastante interessante e a qual divido com vocês.
Três pedreiros
trabalhavam em uma obra e um homem que passava por lá resolveu perguntar a cada
um deles o que estavam fazendo, e dessa maneira procedeu. Ao abordar o primeiro
o questionou sobre sua atividade, este por sua vez respondeu:
_ Estou
assentando tijolos, não está vendo? Disse esse resmungando.
Ao fazer a
mesma pergunta ao segundo, que fazia o mesmo que o outro, obteve a seguinte
resposta:
_ Estou
construindo uma casa.
Sorriu e
voltou a trabalhar.
O terceiro que
também assentava tijolos deu a seguinte resposta:
_ Estou
construindo o sonho da casa própria de alguém. Disse esse, cheio de orgulho.
Vocês
conseguem perceber a diferença entre os três operários? Essa pequena estória
nos mostra como é possível três pessoas encararem de maneira diferente o mesmo
trabalho, e isso pode estar ligado a como os ensinaram a trabalhar.
Uma das
responsabilidades que chega junto com a liderança, quando nos colocamos no
papel de líder, é a de treinarmos e orientarmos outras pessoas. Ensinamos nossa
equipe como trabalhar, como preencher aquele relatório, como operar uma
máquina, mas será que aproveitamos este momento para transmitir a eles a
importância que a atividade deles tem? Ensinamos o porquê deles fazerem aquilo?
É muito comum pessoas fazerem muito mal suas atividades porque desconhecem o
real motivo de o fazerem, isso transmite as pessoas à sensação de serem
parafusos insignificantes na engrenagem gigantesca que é o mundo corporativo.
Somente saber o que, sem saber o porquê, torna as pessoas insatisfeitas com o
trabalho.
Qual
profissional queremos em nossas organizações, o primeiro, o segundo ou o último?
Se nossa opção for pelo último temos que valorizar muito a atividade que esses
profissionais executam, e principalmente demonstrar a eles, para que os mesmos
reconheçam o valor do trabalho que fazem, isso com certeza fará toda a
diferença na satisfação de seus colaboradores e nos resultados que sua equipe
alcançarão.
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