quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Capacidade de inovar

Os mercados em geral, se tornaram extremamente competitivos, todas as empresas tem acesso a praticamente os mesmos recursos, oferecer um padrão de qualidade nota 10 é uma obrigação, o mundo já não é mais tão grande. Diante desse cenário, muitos especialistas falam de algumas competências que a empresa tem que ter para conseguir se destacar, e uma das que mais me chama a atenção é a capacidade de inovar.
                Recentemente fiz um pequeno estudo sobre quais características as empresas tidas como inovadoras assumem em sua cultura,  e o resultado, que já era esperado,  foi que quase todas apresentam praticamente as mesmas características. E são empresas que com certeza você já ouviu falar, tenho mais certeza ainda de que já usou algum produto delas.
                A capacidade de inovar, de uma maneira bastante simplista, se resume na capacidade que a empresa tem de transformar idéias em produtos, ou melhor, transformar idéias em soluções reais, e de preferência rentáveis. O grande detalhe é que robôs e máquinas não tem a capacidade de ter idéias, muito menos de transformar idéias em soluções, ou seja, uma empresa inovadora, é uma empresa cujos funcionários tem a capacidade de ter idéias e de transformá-las em soluções.
                Vira e mexe retomo este assunto, mas não me canso de enfatizá-lo, são as pessoas que fazem uma empresa se destacar, mas algumas premissas são imprescindíveis para que estas consigam fazer seu trabalho,  me aterei apenas as que considero principais:
Visão única: Todos os colaboradores tem que ter claro quais são os direcionamentos e objetivos da empresa. Uma visão fraguimentada ou mau compreendida torna a empresa um barco a remo, onde cada pessoa rema para uma direção diferente, ou seja, ninguém vai pra lugar algum até que o barco afunde.
Tolerância ao erro: Também já falamos sobre isto neste jornal, mas somente com a certeza de que suas tentativas frustadas de sucesso não levarão um colaborador ao processo de assinar o “termo de rescisão de contrato”, é que garantirá à ele a tanquilidade para pensar e arquitetar inovações. Mas a empresa tem que ter a capacidade de transformar erros em aprendizados.
Reconhecimento: De alguma maneira, as idéias e projetos de inovação devem ser reconhecidos, porque nada mais justo do que dividir os ganhos por uma idéia bem sucedida.
Sem preconceito: Em ambientes cuja cultura inovadora é bem difundida, qualquer pessoa pode contribuir, do engenheiro senior ao colaborador mais simples da fábrica, do diretor a senhora que faz o café. Todas as idéias tem que ser ouvidas, por isso canais formais para isso devem ser criados, o que inclui inclusive a definição de metodologias de retorno sobre o que foi feito com a idéia apresentada.

                Se você está buscando soluções para sua empresa, acho que um bom caminho é começar a fomentar uma cultura de inovação, sejam elas para seu departamento, sejam elas para um grande grupo empresarial, fica a dica. 

O que nos motiva


A palavra motivação é sempre alvo de bastante discussão no ambiente corporativo. Muitos acreditam que podem motivar outras pessoas, em contra partida existem aqueles que defendem que motivação depende dos sentimentos internos, dos motivos internos que levam a ação.
Recentemente lí em um blog na internet um texto que, nessa mesma linha de raciocínio, defende que a motivação intrínseca está atrelada a três comportamentos:

Autonomia: Necessidade de se autodirigir, de dar direcionamento ao seu próprio caminho, de poder tomar decisões e ter liberdade para trabalhar

Excelência: Necessidade de fazer algo melhor, vontade de se superar, de sentir que está se mantendo no estado da arte.

Propósito: Necessidade de fazer parte de algo maior, ou seja encontrar sentido no trabalho que faz.

Isso está muito evidente nos jovens da Geração “ Y “ (Nascidos à partir dos anos 80), que deixam bem claro que se não conseguirem encontrar disponibilidade no ambiente de trabalho para explorar estes três comportamentos não se sentirão motivados e procurarão outro trabalho.

Se você é daquelas pessoas que acreditam que apenas dinheiro pode motivar um profissional, estão bem enganados, hoje em dia outros aspectos são bem mais valorizados.

Por outro lado, se você se sente desmotivado, questione se o que está te levando a se sentir assim, não é porque autonomia, excelência e propósito não podem ser cultivados no seu atual emprego, caso seja isso, busque seu caminho em outro local, só assim você estará motivado a ação.


domingo, 23 de junho de 2013

O que esperar ?


“Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber.”
O trecho acima é da música “Pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré, uma das músicas mais belas já composta, pelo menos em minha opinião. A mesma, composta durante a ditadura militar não lhe parece atual?

Pudemos ver nos últimos dias um levante que há muito tempo não se via, uma movimentação legítima traduzindo em gestos a insatisfação de um povo. Por mais que em nenhum momento se visse uma articulação bem feita, que em vários momentos se percebesse que não se sabia porque se estava ali militando, isso fez alguma diferença? Torna-se menos legítimo o grito do gigante que demonstra ter acordado?  

É um momento histórico para nosso povo, mas por que mesmo? Não seria porque uma geração demonstra não querer mais ser passiva? Isso por si só já não é um feito histórico?

Muitas coisas me chamaram a atenção, mas em especial  o fato de o movimento ser apartidário, de ser legitimamente um ato do povo, onde a única bandeira permitida era a bandeira do Brasil, que flamejou triunfante nas mãos de milhares em quase todos os estados, que não se cansaram de gritar, mesmo quando a violência, de vândalos ou policiais, tentou atrapalhar, que fez o coração de muitos bater de orgulho, não por causa de um título de futebol, mas pelo simples fato de ser brasileiro.

De tudo isso fica uma palavra ressoando em minha mente: “Esperança”. Mas seria esperança de que estes atos mudem o país? Não, precisaremos de muito tempo para isso, mas acredito que tudo isso nos traz a esperança de que nossos jovens não votarão mais inconscientes, de que talvez nas próximas eleições menos corruptos já julgados e declarados culpados sejam eleitos e de que os ventos de mudança estejam chegando para ficar, a tal ponto que quando algo oprimir nosso povo seja a violência, a corrupção, a ausência de políticas publicas justas, ou outro motivo válido, que tenhamos força e coragem para nos levantar e dizer “não”, onde tudo o que se inicia é um pequeno embrião, mas que tem potencial para gerar uma nova democracia e aí sim um novo país.

Como diz a música acima citada:

“Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”    
 

domingo, 7 de abril de 2013

O que o futuro está nos reservando


Essa semana participei de um fórum empresarial sobre inovação tecnológica, onde a Microsoft, Intel e a IBM falaram sobre o futuro das inovações tecnológicas. A primeira questão que me chamou bastante a atenção é como empresas como estas estão trabalhando para transformar sonhos, até mesmo os mais ficcionistas, em realidade. Elas estão pensando 10, 15, 20 anos a frente de nossa realidade.

Durante o fórum foi apresentado alguns de seus projetos, e vocês não tem ideia do que o futuro nos reserva, sistemas cada vez mais interativos e naturais, celulares que se transformam em tablets, em relógios, acessibilidade em qualquer lugar e dos mais inusitados objetos, óculos com realidade aumentada, onde será difícil diferenciar o que é real do que é fictício e se falam até do “trans-humanismo” (Sistemas digitais se fundindo ao corpo humano).

 
 
 
O que mais assusta é que tudo isso que parece coisa de filmes de ficção cientifica ou alucinação de um cientista doido já são possíveis de serem realizadas, a grande maioria dos projetos estão voltados apenas para o barateamento das tecnologias para que as mesmas se tornem acessíveis ao consumidores. E quando falo desses processos de viabilização, estou falando de no máximo de 7 a 10 anos. Abaixo segue alguns dos vídeos que apresentam estas tecnologias: 

Com tudo isso que pude ver e ouvir me vem à certeza de que o salto tecnológico que a humanidade começou com a revolução industrial ainda tem muitos capítulos, provavelmente nossa geração está por ver coisas incríveis.

E toda essa tecnologia mudará ainda mais a maneira como nos relacionamos, acredito que muita coisa deverá ser revista, desde o âmbito pessoal e principalmente no âmbito profissional, principalmente porque será ainda mais difícil separar esses dois mundos.

Para finalizar, escrevo uma frase me chamou bastante atenção dita por uma dessas grandes empresas: “ Se é possível sonhar é possível fazer.” E essa é a grande lição que devemos levar para nosso dia a dia, e a humanidade de uma maneira geral, está nos ensinando isso.

 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Sucesso e Felicidade

O natal é uma época boa para refletirmos sobre o que realmente é importante em nossas vidas, e ser feliz é algo que deve ser encarado como prioridade.

A palavra sucesso é a palavra mais almejada no mundo corporativo, todos profissionais que são questionados sobre o que sonham para sua vida profissional, respondem que buscam sucesso.

Qual é a diferença entre felicidade e sucesso? Existe uma definição que gosto bastante que fala: “ Sucesso é conquistar o que se deseja, felicidade é gostar daquilo que você conquistou.”

Ás vezes nossa ambição fala tão alto que quando olhamos para trás enxergamos que tudo que tanto lutamos para conseguir, não nos trouxe a graça da felicidade, foram coisas que muito provavelmente poderíamos viver sem, em resumo, passamos a enxergar uma luta sem sentido.

Sucesso e felicidade são palavras que podem caminhar juntas, mas para isso, devemos pensar bem sobre a maneira como levamos nossa vida profissional. Não adianta ter um excelente salário se você gastou toda sua saúde para alcançá-lo. Não nos servirá de nada sermos gestor de centenas de colaboradores se não conseguirmos inspirar nenhum deles, e não adiantará conseguirmos tudo o que almejamos se o trabalho que nos levou até lá nos tornou infelizes todos os dias.

Aproveitando o momento de reflexão, podemos começar a definir um plano diferente para nossas vidas, um plano onde a preocupação com resultados não seja maior do que a preocupação com as pessoas, nesse plano cabe espaço para atividades físicas e tempo com a família, cabe fazermos o que realmente gostamos para alcançarmos o que queremos.

O objetivo desse plano é alcançarmos sucesso se ele vier acompanhado de felicidade, porque não haverá maior sucesso na vida do que ser feliz.
 
Feliz Natal a Todos!!!!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Os três pedreiros


Outro dia ouvi uma estória que achei bastante interessante e a qual divido com vocês.
Três pedreiros trabalhavam em uma obra e um homem que passava por lá resolveu perguntar a cada um deles o que estavam fazendo, e dessa maneira procedeu. Ao abordar o primeiro o questionou sobre sua atividade, este por sua vez respondeu:
_ Estou assentando tijolos, não está vendo? Disse esse resmungando.
Ao fazer a mesma pergunta ao segundo, que fazia o mesmo que o outro, obteve a seguinte resposta:
_ Estou construindo uma casa.
Sorriu e voltou a trabalhar.
O terceiro que também assentava tijolos deu a seguinte resposta:
_ Estou construindo o sonho da casa própria de alguém. Disse esse, cheio de orgulho.
Vocês conseguem perceber a diferença entre os três operários? Essa pequena estória nos mostra como é possível três pessoas encararem de maneira diferente o mesmo trabalho, e isso pode estar ligado a como os ensinaram a trabalhar.
 
Uma das responsabilidades que chega junto com a liderança, quando nos colocamos no papel de líder, é a de treinarmos e orientarmos outras pessoas. Ensinamos nossa equipe como trabalhar, como preencher aquele relatório, como operar uma máquina, mas será que aproveitamos este momento para transmitir a eles a importância que a atividade deles tem? Ensinamos o porquê deles fazerem aquilo? É muito comum pessoas fazerem muito mal suas atividades porque desconhecem o real motivo de o fazerem, isso transmite as pessoas à sensação de serem parafusos insignificantes na engrenagem gigantesca que é o mundo corporativo. Somente saber o que, sem saber o porquê, torna as pessoas insatisfeitas com o trabalho.
 
Qual profissional queremos em nossas organizações, o primeiro, o segundo ou o último? Se nossa opção for pelo último temos que valorizar muito a atividade que esses profissionais executam, e principalmente demonstrar a eles, para que os mesmos reconheçam o valor do trabalho que fazem, isso com certeza fará toda a diferença na satisfação de seus colaboradores e nos resultados que sua equipe alcançarão.  
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aos meus amigos


                Olhando para cada momento difícil da vida enxergo naquele momento um amigo. É como se sempre tenha tido alguém para oferecer o ombro para minhas lágrimas, o ouvido para minhas lamentações ou a capacidade de me fazer sorrir, mesmo quando achei que não seria possível.
                Não sei quão sortudo eu sou, mas sei que me foi dado nessa vida um grande número de amigos. Amizades daquelas que não tem lanço de sangue, que surgem naturalmente, muitas vezes inesperadamente, mas que são fortes como o tempo, que nos une mesmo sem a presença, que permite a passagem dos anos, sem que nada se diminua, amigos que se admira apenas pela capacidade de sorrir, ou até mesmo de te dizer não, porque meus amigos me deram aquilo que precisava, mesmo que não fosse o que queria.
                 Minhas memórias não permite esquecê-los e no meu coração sempre haverá espaço para eles. Dizem alguns que os verdadeiros amigos contamos nos dedos de uma mão, então talvez a vida tenha sido demasiadamente generosa comigo, pois sei que tenho muito mais que isso.

                Pensando sobre isso, enxergo que não há motivos para que eu reclame da vida, talvez tenha em abundância o maior dos tesouros que um ser pode ter. Talvez, lamente somente o fato de não ter dito a eles, o quanto foram importantes para que eu chegasse até aqui. E se me permito sonhar com um futuro ainda mais feliz, é porque espero contar com esses amigos.

                Sei que conseguiria viver mesmo se me tirassem quase tudo, mas tenho certeza que não sobreviveria nenhum dia sem meus amigos.

                A todos eles meu amor e agradecimento.

 

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