segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aos meus amigos


                Olhando para cada momento difícil da vida enxergo naquele momento um amigo. É como se sempre tenha tido alguém para oferecer o ombro para minhas lágrimas, o ouvido para minhas lamentações ou a capacidade de me fazer sorrir, mesmo quando achei que não seria possível.
                Não sei quão sortudo eu sou, mas sei que me foi dado nessa vida um grande número de amigos. Amizades daquelas que não tem lanço de sangue, que surgem naturalmente, muitas vezes inesperadamente, mas que são fortes como o tempo, que nos une mesmo sem a presença, que permite a passagem dos anos, sem que nada se diminua, amigos que se admira apenas pela capacidade de sorrir, ou até mesmo de te dizer não, porque meus amigos me deram aquilo que precisava, mesmo que não fosse o que queria.
                 Minhas memórias não permite esquecê-los e no meu coração sempre haverá espaço para eles. Dizem alguns que os verdadeiros amigos contamos nos dedos de uma mão, então talvez a vida tenha sido demasiadamente generosa comigo, pois sei que tenho muito mais que isso.

                Pensando sobre isso, enxergo que não há motivos para que eu reclame da vida, talvez tenha em abundância o maior dos tesouros que um ser pode ter. Talvez, lamente somente o fato de não ter dito a eles, o quanto foram importantes para que eu chegasse até aqui. E se me permito sonhar com um futuro ainda mais feliz, é porque espero contar com esses amigos.

                Sei que conseguiria viver mesmo se me tirassem quase tudo, mas tenho certeza que não sobreviveria nenhum dia sem meus amigos.

                A todos eles meu amor e agradecimento.

 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Crescer às vezes dói


Esses dias trabalhando, um amigo me relatou que seu filho estava reclamando de uma dor na perna, após alguns dias reclamando, ele levou o filho ao médico, que explicou que é normal as crianças sentirem a chamada dor do crescimento, segundo meu amigo, ao repassar a explicação ao filho ele disse: “ Filho, crescer às vezes dói”.

Fiquei pensando bastante nessa frase, e não é que meu amigo está coberto de razão, crescer não é fácil, exige bastante esforço, independente se estejamos falando de anatomia ou de nossos processos profissionais.

Quando tomamos a decisão de buscar o crescimento profissional, e sim, precisamos ou não tomar a decisão se vamos buscar este crescimento, temos que ter em mente que para isso teremos que gastar muito mais energia do que se nos propormos a ficar estagnados. Por exemplo, quando tomamos a decisão de alcançar o próximo nível hierárquico na empresa, temos que ter a ciência de que teremos que fazer o trabalho da posição em que ocupamos, e aos poucos buscar as competências que aquela outra função exigirá. Não alongarei o assunto a respeito de competências, mas quando falo desse assunto, estou falando de Conhecimentos (Conhecimentos sobre determinados aspectos ou assuntos), Habilidades (Habilidades para produzir resultados com o conhecimento adquirido) e  Atitudes (Atitudes pró-ativas e assertivas).

E crescer poderá nos causar certo desconforto, poderá doer, exigirá que fiquemos mais tempo no trabalho, que sacrifiquemos algumas horas em que poderíamos descansar, que busquemos estudar, nos causará uma certa dose de estresse, mas esse é o único caminho para o crescimento. Quando olho para pessoas que realmente buscaram essa evolução e a alcançou, vejo atrás delas um caminho que exigiu passar por tudo isso, e sempre ouço delas que por mais que tenha sido difícil, tudo valeu a pena. Ao contrário das pessoas que optaram por ficar estagnadas, dessas,  eu ouço a frustração de dizer que se pudessem fariam tudo diferente.    

Diante disso, lembro-me de uma frase de outro amigo: “ Deus nos fez para sermos excelentes, então por que nos contentaremos em sermos razoáveis ?”. A excelência nos exigirá a dor do crescimento, mas nos trará o sabor e o conforto do sucesso, pensem nisso.
Matéria publicada no jornal Tribuna Regional de Olímpia

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