Esses dias trabalhando, um amigo me relatou que seu filho estava reclamando de uma dor na perna, após alguns dias reclamando, ele levou o filho ao médico, que explicou que é normal as crianças sentirem a chamada dor do crescimento, segundo meu amigo, ao repassar a explicação ao filho ele disse: “ Filho, crescer às vezes dói”.
Fiquei pensando bastante nessa
frase, e não é que meu amigo está coberto de razão, crescer não é fácil, exige
bastante esforço, independente se estejamos falando de anatomia ou de nossos
processos profissionais.
Quando tomamos a decisão de
buscar o crescimento profissional, e sim, precisamos ou não tomar a decisão se
vamos buscar este crescimento, temos que ter em mente que para isso teremos que
gastar muito mais energia do que se nos propormos a ficar estagnados. Por
exemplo, quando tomamos a decisão de alcançar o próximo nível hierárquico na
empresa, temos que ter a ciência de que teremos que fazer o trabalho da posição
em que ocupamos, e aos poucos buscar as competências que aquela outra função
exigirá. Não alongarei o assunto a respeito de competências, mas quando falo
desse assunto, estou falando de Conhecimentos
(Conhecimentos sobre determinados aspectos ou assuntos), Habilidades (Habilidades para produzir resultados com o
conhecimento adquirido) e Atitudes (Atitudes pró-ativas e
assertivas).
E crescer poderá nos causar certo
desconforto, poderá doer, exigirá que fiquemos mais tempo no trabalho, que
sacrifiquemos algumas horas em que poderíamos descansar, que busquemos estudar,
nos causará uma certa dose de estresse, mas esse é o único caminho para o
crescimento. Quando olho para pessoas que realmente buscaram essa evolução e a
alcançou, vejo atrás delas um caminho que exigiu passar por tudo isso, e sempre
ouço delas que por mais que tenha sido difícil, tudo valeu a pena. Ao contrário
das pessoas que optaram por ficar estagnadas, dessas, eu ouço a frustração de dizer que se pudessem
fariam tudo diferente.
Diante disso, lembro-me de uma
frase de outro amigo: “ Deus nos fez para sermos excelentes, então por que nos
contentaremos em sermos razoáveis ?”. A excelência nos exigirá a dor do
crescimento, mas nos trará o sabor e o conforto do sucesso, pensem nisso.
Matéria publicada no jornal Tribuna Regional de Olímpia
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